Passam 43 anos sobre a tua inesperada morte. Anos que correm velozes mas que não deixam apagar memórias. Sinto a tua perda, sinto a tua falta todos os dias da minha vida. "A vida passa a correr, como a chuva cai das telhas".... "sou novo para morrer, e levar rosas vermelhas"! Não consigo esquecer estes versos que escreveste pouco antes de morrer, como se o soubesses... ou sentisses... não te levo nunca rosas vermelhas, como diz o poema "antes cravos de outra cor"... são sempre brancos os cravos que levo quando te visito. Continuo a amar-te... pai!
Júlio Alberto Lopes
Escritor, jornalista, artista, professor, poeta, ensaísta - Licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, em 1965. - Nasceu a 13 de Novembro de 1926 em Freixo de Espada à Cinta- Faleceu em 1969, a 28 de Setembro em Lisboa
sábado, 29 de setembro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Gilbert Becaud - Nathalie
Esta é uma homenagem ao meu pai... a música de que ele mais gostava... hoje ao ouvi-la chorei.. recordei o gira discos incorporado na telefonia onde se ouvia vezes sem conta este vinil de 45 rotações... desde os 9 anos que canto de cor esta música...
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
A canção do menino órfão
Ma-mã, pa-pá!
É a canção de embalar
Que do berço trazemos a cantar
para cá, para lá;
É a canção
Que fica a vida inteira a soar
Que fica toda a vida a vibrar
Até ao coração;
Ao entardecer,
Como refrão sem melodia,
Como também acaba o dia,
vem a morrer;
E essa canção de embalar
Acaba como o dia
E, como a luz a tremer,
vem a acender
A lembrança da vida que passou
E não voltou;
E, como o dia acabou,
Acaba sempre na agonia
Do entardecer;
Menino órfão de pai, de mãe,
sozinho no ar que o encerra
sem nada que o prenda, ou quem,
à terra.
Lisboa, Natal de 1968
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
e os anos passam....
como se tudo acabasse por adquirir a normalidade da ausência.... mas nesta data não consigo nunca esquecer... a saudade do que existiu e do que não chegou a existir.... a ausência.... ritual de vida e morte.... aniversário da morte!
domingo, 28 de setembro de 2008
Os anos passam
Passam anos e anos... tantos anos a passar... e eu sempre a recordar... a sofrer... a lembrar... o momento em que Deus levou o meu pai para longe de mim... anos e anos sem fim... com saudades de outros tempos... a sonhar com tudo o que ficou por dizer... por saber... por fazer... ainda te amo pai!!!! Ainda lembro e vivo o momento da tua morte... destinos interrompidos... o teu e o nosso... e a vida sempre a correr...
domingo, 25 de maio de 2008
Douro Leituras II
Após em 2002 ter publicado Douro Leituras, uma antologia de textos sobre o Alto Douro de autores nascidos antes de 1920, o Museu do Douro dá agora à estampa Douro Leituras II, em que se reúnem textos de autores nascidos posteriormente àquela data (com três únicas excepções). São vinte e seis os escritores representados, naturais do Douro ou que com a região mantêm «algum tipo de ligação, seja de ancestralidade familiar, seja de proximidade geográfica, seja de residência, seja de solidariedade, seja de afecto», conforme se lê na introdução ao volume.Tal como aconteceu com Douro Leituras, a introdução, a selecção dos textos e a organização desta antologia esteve a cargo do escritor A. M. Pires Cabral.
De Alberto Lopes são publicados dois textos nesta colectânea.
Etiquetas:
A.M.Pires Cabral,
Douro,
Douro Leituras,
Museu do Douro
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Aniversário de nascimento - 81 anos
Subscrever:
Mensagens (Atom)